quinta-feira, 23 de maio de 2013

Devaneios de uma grávida VI: o famoso e batido assunto do parto, mas que para mim é novidade

Ok, sei que ando um tanto quanto obsecada pelo assunto "parto normal". Que só penso nisso, só leio sobre isso e tenho pesquisado bastante.


imagem google

Não sei de onde vem essa minha vontade...um dos fatos é que acho lindo e mágico esse momento, o outro é que tenho pavor de cirurgias (mas, quando precisar vou colocar silicone, fazer um mini lipo...rá-rá).  Minha mãe teve parto cesárea e nunca me incentivou nem desincentivou  a ter o normal. Meu marido confia 100% na obstetra e acha que tem que ser o que for melhor para mim e para o bebê. Concordo. Mas ele apoia o que eu decidir, desde que não gere mais gastos e tem receio da dor que vou sentir.

E eu?  Eu, tenho medo, muito medo... mas também não sei do que. Não das dores, acho que sou forte e vou conseguir aguentar com apoio de pessoas queridas e que me estimulem positivamente. Tenho medo dos mitos que ouvimos, do bebê nascer com ombro quebrado, etc.
Pretendo ter anegelsia, mas não quero um parto normal repleto de intervenções. Não quero fazer uso prolongado da ocitocina, nem fórceps e etc. Talvez episio se for realmente necessário.

As vezes sinto que meu primeiro parto não vai exatamente como desejo, por medo. Medo do desconhecido, medo de não ter apoio suficiente da equipe médica (apesar de confiar e conversar bastante com a obstetra sobre minhas vontades), medo da equipe médica despreparada dos hospitais, medo, medo e mais medo! Será medo a palavra certa a ser usada?
Talvez seja o fato de saber que não posso controlar o que vai acontecer.

Fico fantasiando o seguinte: que entre 39 e 40 semanas  irei a uma consulta de rotina, onde descobriremos que estou com uns 3 cm de dilatação.... com contrações espaçadas e apenas incômodas.
Minha médica vai mandar eu ir para casa, descansar, arrumar tudo, comer bem, tomar um bom banho de banheira e controlar o desenvolvimento das contrações.
Em algumas horas, as contrações ficarão mais fortes  e reguladas (mas suportáveis, conseguirei meditar e respirar me mantendo serena e calma para o tão esperado momento). Ligaremos para ela que nos mandará para a maternidade verificar.
Chegarei lá com 6cm a 7cm, direto para sala de parto. Onde, talvez, aceite a indução já que falta pouco e a anestesia. Em pouco tempo meu filho faz a passagem num parto com muito amor aonde eu participei quase que ativamente.

Depois, na minha segunda gestação (sabe-se lá quando), acho que vou ter coragem para fazer o parto natural.
Rá-rá-rá. Tô ficando louca mesmo! Tenho que parar com essa mania de querer saber o que vai acontecer e como vai acontecer. Preciso aprender a esperar o tempo de cada coisa.

Já dizia o ditado que a ignorância pode ser sábia. Vejo mulheres passarem imunes pela gestação, pelo menos aparetemente. Não se importam como vai ser o parto, nem sabem como é o procedimento, não sentem grandes mudanças, etc. São mais conformadas, tudo é como tem que ser. Por um lado é bom, não é?

Pelo menos, estou realmente disposta a ter a companhia de uma doula durante todo o processo (vontade que sempre tive, mas ainda não fui atrás por falta de incentivo).

Enfim, devaneios e desabafos a parte, segue um link muito interessante do blog tudosobreminhamae onde a Camila conta como é o parto na Alemanha.

http://tudosobreminhamae.com/blog/2013/3/25/bom-dia-meu-nome-dra-x-e-sou-quem-ir-fazer-sua-cesrea

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